Em tempos de “crise” notícias boas são escassas, mas tá rolando um projeto muito legal, que vai agradar e acertar em cheio quem vende um imóvel através de financiamento.
Trata-se do registro eletrônico de imóveis, parece sonho mas vai chegar, calma já explicamos os detalhes afinal é um longo caminho a ser percorrido, mas vai acontecer.
Segue em detalhes um pouco das boas notícias, pena que estamos no Paraná e os testes ainda acontecem na grande São Paulo.
Confere:
No nosso país , realizar o sonho da casa própria exige paciência, estamos diante de uma dura burocracia cartorial e financeira. Do ponto de partida : financiar o imóvel até efetivamente receber o dinheiro do banco para pagar a casa, o comprador tem um custo adicional para solicitar todas as certidões necessárias, principalmente aqui no Paraná, onde são exigidas as certidões de feitos e ajuizados. Além de recurso financeiro, existe o tempo que se leva para reunir essas certidões, e ainda a implicação de uma delas estar positiva, o que leva tempo para regularizar ou provar que não há como onerar o imóvel.
A duração do período que dos bancos que concedem o empréstimo e do cartório aonde está o imóvel, acontece em média de 30 a 40 dias , chegando a três meses na pior das hipóteses. Mas agora existe uma promessa antiga do setor de diminuir esse prazo, o que será significativo para o setor imobiliário.
“No Estado de São Paulo, os cerca de 320 cartórios de registro imobiliário conseguiram, via a associação do setor (Arisp), montar uma rede interligada e digital para troca de documentos e informações. Foi graças a essa rede que a Caixa Econômica Federal fez todo o registro e liberação de uma operação de empréstimo habitacional no Estado em menos de cinco dias ¬ tempo que deve virar padrão quando o sistema eletrônico se tornar uma realidade nacional. Bastou que vendedor e comprador fossem uma vez à agência da instituição assinar o acordo.” (fonte: http://sindusconrn.com.br)
Líder em crédito habitacional, a Caixa registra uma média de 5 mil contratos por dia no Brasil todo, e claro a liberação mais rápida do crédito, seria o sonho de consumo para os Construtores e Construtoras que precisam esperar o registro de imóveis, para receberem os valores de financiamento.
Para os cartórios, o registro eletrônico de financiamentos é a ponta de “icerberg” de um projeto muitos mais amplo, que precisa envolver a troca de informações sobre penhor de imóveis.
O registro eletrônico dos crédito imobiliário foi citado pela Lei nº 11.977, de 2009, que criou o programa “Minha Casa, Minha Vida”. Depois, em 2012, o Banco Central divulgou a resolução nº 4.088, em que estipulou que os bancos deveriam enviar, eletronicamente, uma série de informações de contratos de financiamento de veículos e de imóveis. O BC ( Banco Central), porém, ainda não regulamentou como deve ser feita a remessa referente ao crédito imobiliário. (fonte: http://sindusconrn.com.br) É claro que o leão não vai deixar passar batido.
[EXPECTATIVA] : É que o registro eletrônico imobiliário se assemelhe ao que é feito hoje no financiamento de veículos.
No ano passado, o governo lançou regra que diminuiu a burocracia do crédito imobiliário, que também ajudou a viabilizar o registro eletrônico. A lei nº 13.097 prevê que todas as anotações relativas a um imóvel ¬ quando ele é citado como parte de uma sentença judicial, por exemplo ¬ devem estar concentradas em um único documento, a matrícula. Sem essa lei, o comprador precisava reunir certidões dos donos anteriores para provar que não havia nada que impedisse a venda.
[O TEMPO] : Os cartórios têm dois anos para se adaptar